segunda-feira, 24 de junho de 2013

Utilizar TIC e música electrónica para reduzir o abandono escolar na Europa


Na Europa, o número de jovens que abandonam o ensino prematuramente sem terem adquirido as competências básicas exigidas para um envolvimento activo na sociedade do conhecimento e que são necessárias para entrar no mercado de trabalho é muito elevado. O objectivo central do projecto financiado pela UE e-Motion é reduzir a taxa de abandono escolar pondo uma ênfase especial nos jovens em risco de exclusão social (migrantes, minorias étnicas, escalões sócio-económicos baixos).

A perspectiva escolhida para ser alcançado o objectivo foi a do uso de metodologias inovadoras para alterar a forma como se ensinam estes grupos, nomeadamente através da música electrónica, fazendo com que o curriculum escolar se torne mais relevante aos olhos dos alunos que já abandonaram a escola ou que estão em risco de o fazer. Se alterarmos a forma como são transferidos os conhecimentos e as competências recorrendo a uma utilização inovadora de TIC, certamente que isso despertará algum interesse junto de crianças com dificuldades de aprendizagem.
A utilização de TIC no e-Motion não é um fim em si, mas uma forma de transformar os processos de ensino e de aprendizagem recorrendo a vias inéditas e em paralelo com métodos mais tradicionais. O projecto quer pôr em prática uma abordagem experimental usando TIC, e mais especialmente a música electrónica e a informática. Perceber como funcionam as tecnologias de som contribui para compreender conceitos de física importantes tais como a acústica e as ondas e as respectivas tecnologias, e o processo de criação de música electrónica implica também elementos matemáticos, físicos e informáticos. Por via desta óptica inovadora o projecto quer melhorar o nível de competência dos jovens nas disciplinas nucleares que são a matemática e as línguas estrangeiras.
A Estratégia de Lisboa apontou para a necessidade de se enfrentar a situação do número de jovens que abandonam a escola e tentam entrar para o mercado de trabalho com poucas ou nenhumas habilitações. Muitos destes adolescentes acabam por fazer parte do grupo dos NEM (nem estudante, nem empregado, nem em formação – sigla inglesa NEET). A estratégia estabeleceu metas específicas para garantir que os jovens estão devidamente qualificados possibilitando-lhes uma transição suave do ensino para o mercado de emprego, metas que muitos Estados Membros não conseguem presentemente respeitar.

 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

05/06/2013
No dia 03/06/13, nossa turma foi designada a elaborar uma pesquisa em um ambiente escolar.
A escolha da escola ficou a critério de cada equipe, nesse dia encontramos algumas dificuldades, pois o colégio que tínhamos escolhido não teve aula devido uma reunião sobre o bolsa família. No início ficamos empolgados com a estrutura da escola, reformada, aparentemente estruturada, mas enfim não foi possível uma das diretoras adjuntas responsáveis pelos projetos também não se encontrava no local. Enfim partimos para outra escola.
Chegando lá, observamos que a estrutura dessa escola era bem parecida com a outra, porém a organização era diferente.
Conversamos com a diretora que nos recebeu muito bem o que permitiu que ficássemos a vontade, respondeu o questionário e explicou algumas respostas.  Chamando atenção sobre a questão da radio escola, deixando bem claro que não era um programa nem projeto e sim uma disciplina, ficamos super interessados com essa notícia. Eu pessoalmente fiquei imaginando como seria a metodologia dessa disciplina, seus conteúdos e como os alunos seriam avaliados,
Fiquei muito curiosa mesmo, mas logo depois descobrimos que não era nada disso ao conversarmos com uma das coordenadoras da escola  que foi simplesmente realista sobre o uso das TIC no ambiente escolar,  e nos  orientou a trabalhar com alguns professores mais abertos a  essas metodologias.  
Ao sair da diretoria tentamos conversar com um dos docentes, que nos atendeu e demonstrou
Estar muito decepcionado com o desenvolvimento dos alunos. Parecia estar desgostosa com a profissão.  Mostrou inclusive uma atividade que havia aplicado aos alunos do 7º ano onde eles teriam que interpretar o texto e retirar deles substantivos próprios e descrever os personagens e que não foi alcançado com êxito. Mostrando com isso as dificuldades deles nessa disciplina.
Foi um dia bastante interessante para a análise da pesquisa.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

INFOGRÁFICO

Infografia ou infográficos são gráficos com algumas informações. Em revistas os infográficos são caracterizados pela junção de textos breves com ilustrações explicativas para o leitor entender o conteúdo. Esses gráficos são usados onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como em mapas, jornalismo e manuais técnicos, educativos ou científicos. É um recurso muitas vezes complexo, podendo se utilizar da combinação de fotografia, desenho e texto. Eles facilitam a compreensão de matérias em que apenas texto dificultaria o entendimento. Exemplos:

 

Quais são as gírias mais quentes da web? [infográfico]

Pesquisa da R18 mostra quais são os bordões da web mais utilizados na atualidade.
Por Wikerson Landim em 29 de Abril de 2013
Infográfico - Quais são as gírias mais quentes da web? [infográfico]


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/infografico/39148-quais-sao-as-girias-mais-quentes-da-web-infografico-.htm#ixzz2VCIxk1Pw

INFOGRÁFICO

Quais são as gírias mais quentes da web? [infográfico]

Pesquisa da R18 mostra quais são os bordões da web mais utilizados na atualidade.
Por Wikerson Landim em 29 de Abril de 2013
Infográfico - Quais são as gírias mais quentes da web? [infográfico]


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/infografico/39148-quais-sao-as-girias-mais-quentes-da-web-infografico-.htm#ixzz2VCIxk1Pw

Conheça mais sobre as armaduras do Homem de Ferro [infográfico]

Leia este artigo e conheça curiosidades sobre os trajes que aparecem no filme do herói e outros que são exclusivos dos quadrinhos.

Por Rafael Gazzarrini em 8 de Maio de 2013
Infográfico - Conheça mais sobre as armaduras do Homem de Ferro [infográfico]

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Plasticidade do CérebroPicture

     A plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem em se remodelar em função das experiências do sujeito, reformulando as suas conexões em função das necessidades e dos factores do meio ambiente.    Há alguns anos atrás, admitia-se que o tecido cerebral não tinha capacidade regenerativa e que o cérebro era definido geneticamente, ou seja, possuía um programa genético fixo. No entanto, não era possível explicar o facto de pacientes com lesões severas obterem, com técnicas de terapia, a recuperação da função.
 
     Porém, o aumento do conhecimento sobre o cérebro mostrou que este é muito mais maleável do que até então se imaginava, modificando-se sob o efeito da experiência, das percepções, das acções e dos comportamentos.
   Deste modo, podemos referir que a relação que o ser humano estabelece com o meio produz grandes modificações no seu cérebro, permitindo uma constante adaptação e aprendizagem ao longo de toda a vida. Assim, o processo da plasticidade cerebral torna o ser humano mais eficaz.
      A plasticidade cerebral explica o facto de certas regiões do cérebro poderem substituir as funções afectadas por lesões cerebrais. Como tal, uma função perdida devido a uma lesão cerebral pode ser recuperada por uma área vizinha da zona lesionada. Contudo, a recuperação de certas funções depende de alguns factores, como a idade do indivíduo, a área da lesão, o tempo de exposição aos danos, a natureza da lesão, a quantidade de tecidos afectados, os mecanismos de reorganização cerebral envolvidos, assim como, outros factores ambientais e psicossociais.
 
     Porém, a plasticidade cerebral não é apenas relevante em caso de lesões cerebrais, uma vez que ela está continuamente activa, modificando o cérebro a cada momento. Os mecanismos através dos quais ocorrem os fenómenos de plasticidade cerebral podem incluir modificações neuroquímicas, sinápticas, do receptor neuronal, da membrana e ainda modificações de outras estruturas neuronais.

    Plasticidade Sináptica

     As sinapses são conexões especializadas que permitem transmitir informação entre os neurónios. São, por isso, estruturas dinâmicas que governam e moldam o fluxo de informação do circuito nervoso. 
     Sendo assim, a plasticidade sináptica consiste na capacidade de rearranjo por parte das redes neuronais. Ou seja, perante cada experiência nova do indivíduo, as sinapses são reforçadas, permitindo a aquisição de novas respostas ao meio ambiente.

     Por isso, a plasticidade sináptica constitui um dos mecanismos mais importantes da plasticidade cerebral, permitindo igualmente que uma lesão ao nível da transmissão de informação neuronal seja recuperada através da criação de outras redes neuronais que possam substituir os danos causados pela lesão.
  

    Importância da terapia

     A reabilitação do cérebro lesionado pode promover a reconexão de circuitos neuronais danificados. Quando há uma pequena perda de conectividade neuronal, esta tende a ser recuperada de uma forma autónoma.
     No entanto, quando essa perda é de maior grau, tenderá a tornar-se uma perda permanente, daí a impossibilidade de recuperar certas funções depois de determinados acidentes ou doenças provocarem elevados danos neurológicos.
      Mesmo assim, em muito destes casos, as lesões aparentemente irreparáveis podem tornar-se potencialmente recuperáveis. Para isso, necessitam de objectivos precisos de tratamento, proporcionados por  diversos tipos de terapia (fisioterapia, psicoterapia, osteopatia, entre muitos outros), que mantêm níveis adequados de estímulos facilitadores e inibidores de funções nos neurónios. 
http://cerebro.weebly.com/plasticidade-cerebral.html

segunda-feira, 20 de maio de 2013

A GESTÃO ESCOLAR FRENTE AOS DESAFIOS DA FORMAÇÃO DOCENTE E O USO DAS TICS
Os desafios da educação no século XXI nos sugerem a pensar nos seus objetivos e finalidades, seus pressupostos e ambições direcionando ao âmbito da formação de professores e nas concepções de gestão. Avaliando as tendências educacionais e as suas perspectivas, percebemos que a busca e ampliação pela formação continuada perpassam por diferentes conceitos educacionais, que se concentram historicamente construídos pelo sistema.
            O professor para se constituir enquanto sujeito do processo de educar na educação formal, necessariamente precisa passar pelo processo de escolarização, ou seja, uma trajetória acadêmica. Ao verificamos a trajetória realizada por muitos professores, podemos elencar diferentes pontos para reflexão, mas neste ensaio o objetivo de reflexionar sobre a relação entre a gestão escolar, a formação do professor e o uso de tecnologias receberá uma ênfase maior, pois são aspectos de grande evidência em nossa atualidade.    
           Ao conceber que a gestão escolar é uma ação política e pedagógica que se incorpora ao fato de que a idéia gestão educacional desenvolve-se associada a uma conjuntura de outras idéias como transformação e cidadania.  Podemos então nos permitir falar em gestão escolar numa proposta entrelaçada entre ações que se realizam no dia-a-dia da escola e a sua definição política e social.
          Desta forma gestor necessita ter a consciência que a qualidade da escola é global, devido à interação e as relações estabelecidas entre os indivíduos e grupos que influenciam o seu andamento. Desenvolver a habilidade de relacionar  objetivos, ações e resultados, contribuirá ao gestor ter junto de si empreendedores em busca da qualidade na educação , para isto a responsabilidade de ser incentivador e direcionador na formação do professor é um aspecto de grande importância nas atribuições da gestão escolar. Segundo Paro (2008 p.130)
“O gestor escolar deve ser um líder pedagógico que apóia o estabelecimento das prioridades, avaliando, participando na elaboração de programas de ensino e de programas de desenvolvimento e capacitação de funcionários, incentivando a sua equipe a descobrir o que é necessário para dar um passo à frente, auxiliando os profissionais a melhor compreender a realidade educacional em que atuam, cooperando na solução de problemas pedagógicos, estimulando os docentes a debaterem em grupo, a refletirem sobre sua prática pedagógica e a experimentarem novas possibilidades, bem como enfatizando os resultados alcançados pelos alunos."
     A formação de professor perpassa por uma questão de gestão escolar, ou seja, uma questão políticas públicas e de compromisso com a qualidade dos serviços. Ao conferir a gestão escolar também uma parcela de compromisso com a formação do professor está nos referenciando a uma gestão de conhecimento, uma atitude e postura necessária para o avanço e melhoria na qualidade educacional. Mas os desafios que se aponta para a realização da formação do professor são alguns, como por exemplo, à distância, acesso a instituições, a organização de tempos e até mesmo de cursos nas áreas especificas.
      Porém verificamos que nas últimas décadas, a inquietação com a democratização do acesso à educação fortificou-se a importância da educação à distância. Com o surgimento das tecnologias de informação e comunicação trouxe novas perspectivas para a educação a distância, levando universidades, escolas, centros de ensino, entre outros a se dedicarem ao desenvolvimento de cursos à distância com estruturas em ambientes digitais de aprendizagem com acesso por meio a internet. Diante dessas perspectivas que se apresentam, não há dúvidas que ser professor ou gestor nos dias de hoje é conviver com as tecnologias de informação e comunicação (TIC) que aparecem como um espaço pedagógico, apresentando possibilidades e desafios aos alunos e professores de todos os níveis de ensino. Conforme Postman (2002 p. 218), “A educação tecnológica não é uma disciplina técnica. É um ramo das humanidades”
        Numa concepção de educação que rompe os velhos paradigmas e já emerge os novos frente aos nossos olhos, é preciso propor para educação novas concepções do uso das tecnologias na formação do professor. Será imprescindível todos tenham condições de desenvolver, autonomia e críticidade em suas aprendizagens. Mais ainda, precisamos avançar no sentido  que de ampliem suas habilidades  não apenas aprendendo a usar e produzir, mas também interagindo e compartilhando os conhecimentos adquiridos
         Para finalizar podemos trazer presente diversas atividades de formação de educadores para o uso pedagógico das TIC, ou incorporação de uma nova formação tem-se apresentado como possibilidade na  realidade da escola e na prática pedagógica do professor, o que constitui um avanço. Mesmo assim, outras dificuldades se fazem presentes, ou por questões de infra-estrutura, ou por concepção da própria gestão escolar que ainda entrava em algumas vezes o uso e instalação das TIC para a melhoria de qualidade do processo de ensino e de aprendizagem Percebemos que se a gestão escolar for participativa, articulada as dimensões técnico-administrativa e pedagógica, com objetivo ao foco principal da educação: o desenvolvimento humano, as TICs serão uma grande aliada junto ao processo de qualidade total na escola.
Referencia Bibliográficas
Postman, N. (2002). O fim da educação. Redefinindo o valor da escola.Tradução de C. Alcobia. Lisboa: Relógio d’Água Editores.
Paro Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 15 ed. São Paulo Cortez, 2008.

Grupo de Pesquisa em Educação a Distância e Práticas Educativas Comunicacionais e Interculturais realiza seu V SEMINÁRIO NACIONAL com a temática TIC e EaD” nos dias 02 e 03 de dezembro de 2013.Este evento se fortalece ainda mais com a participação e apoio da Universidade Federal de Alagoas que tem mantido um contínuo e profícuo diálogo com o grupo de pesquisa,especialmente na publicação da REVISTA EDAPECI.




-- Site: http://edapeci.ufs.br/

Mapa Conceitual


Mapa conceitual formulado, apartir do estudo do primeiro capítulo do livro, COMPUTADORES EM SALA DE AULA- MÉTODOS E USOS. Apresentação de seminário..
REFERÊNCIAS

BARBA, Carme; CAPELLA, Sebastià (orgs) - Computadores em Sala de Aula: Métodos e Usos.
Porto Alegre: Penso, 2012.

quinta-feira, 16 de maio de 2013


Por que razão você tem um celular?

Na aula do dia 13-05-2013, podemos conferir as apresentações dos seminários de alguns colegas. Seminários esses bem elaborados e de fácil entendimento.
Nesta mesma aula, o professor propôs que nós fizéssemos uma enquete com a seguinte temática: Por que razão você tem um celular?
Quinze pessoas foram entrevistadas, dessas, dez responderam que utilizam o celular apenas como meio de comunicação, pela comodidade e praticidade. As demais disseram que utilizam para outras finalidades, entre elas: fotografar, gravar, filmar, acessar outras mídias como redes sociais, TV, rádio, etc.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Sociedade Líquida


O intelectual polonês radicado na Inglaterra, o sociólogo Zygmunt Bauman é um dos líderes da chamada “sociologia humanística”. Em suas obras ele tenta compreender a complexidade e diversidade da vida humana. Ele sugeriu a metáfora da “liquidez” para caracterizar o estado da sociedade moderna, que, como os líquidos, se caracterizam por uma incapacidade de manter a forma. “Nossas instituições, quadros de referência, estilos de vida, crença e convicções mudam antes que tenham tempo de se solidificar em costumes, hábitos e verdades auto-evidentes”.














                                                                                                                http://blogdogutemberg.blogspot.com.br/2008/10/vivemos-numa-sociedade-lquida.html

Games na Educação

Certos tipos de jogos – e deixemos de lado os violentos – envolvem uma série de atividades cognitivas: memória, estratégia, previsões, resolução de problemas e construção de hipóteses. O aprendizado, nesse caso, é adquirido por meio da experiência, o que é extremamente vantajoso, pois proporciona ao jovem senso de autonomia e autoconhecimento – ao invés de seguir instruções pré determinadas, ele explora, descobre, experimenta e desenvolve a sua própria maneira de interagir com o game.
Esse processo pode ser extremamente produtivo, mas os games, vez ou outra, carregam consigo conteúdos inapropriados para determinadas idades – e isso deve ser “fiscalizado” pelos pais. Comprar games violentos, por exemplo, contribuirá para a construção de um olhar e comportamento nem sempre positivos. A cognição, nesse caso, será explorada a partir de aspectos que podem prejudicar o desenvolvimento do jovem e de sua interação em sociedade.
Existem, porém, games extremamente interessantes, que exploram conteúdos educativos de forma interativa e lúdica. A criança pode, por exemplo, aprender a contar, ser introduzida ao alfabeto e ainda desenvolver a capacidade de pensar estrategicamente, criando hipóteses e soluções para problemas e barreiras que geralmente aparecem nos jogos.
Tomando o devido cuidado, games podem ser extremamente úteis para atividades pedagógicas.
 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Mapas Conceituais


Mapas Conceituais são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras. Representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes até os menos inclusivos. São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno.
Esta abordagem dos mapas conceituais está embasada em uma teoria construtivista, entendendo que o indivíduo constrói seu conhecimento e significados a partir da sua predisposição para realizar esta construção. Servem como instrumentos para facilitar o aprendizado do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo para o aprendiz.
Novak é considerado o criador dos mapas conceituais e refere ter usado este em várias pesquisas, contemplando as diversas áreas do conhecimento.
Utilização de Mapas Conceituais

São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno. Mapas Conceituais podem ser usados como um instrumento que se aplica a diversas áreas do ensino e da aprendizagem escolar, como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas em educação.
A proposta de trabalho dos Mapas Conceituais está baseada na ideia fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel que estabelece que a aprendizagem ocorre por assimilação de novos conceitos e proposições na estrutura cognitiva do aluno. Novas ideias e informações são aprendidos, na medida em que existem pontos de ancoragem. Aprendizagem implica em modificações na estrutura cognitiva e não apenas em acréscimos. Segundo esta teoria, os seguintes aspectos são relevantes para a aprendizagem significativa:
  • As entradas para a aprendizagem são importantes.
  • Materiais de aprendizagem deverão ser bem organizados.
  • Novas ideias e conceitos devem ser “potencialmente significativos” para o aluno.
  • Fixando novos conceitos nas já existentes estruturas cognitivas do aluno fará com que os novos conceitos sejam relembrados.
Nesta perspectiva parte-se do pressuposto que o indivíduo constrói o seu conhecimento partindo da sua predisposição afetiva e seus acertos individuais. Estes mapas servem para tornar significativa a aprendizagem do aluno, que transforma o conhecimento sistematizado em conteúdo curricular, estabelecendo ligações deste novo conhecimento com os conceitos relevantes que ele já possui. Esta teoria da assimilação de Ausubel, como uma teoria cognitiva, procura explicar os mecanismos internos que ocorrem na mente dos seres humanos. A referida teoria dá ênfase à aprendizagem verbal, por ser esta predominante em sala de aula.
Incluídas na aprendizagem significativa estão a aprendizagem por recepção e a por descoberta. Podemos verificar isto através do mapa conceitual abaixo:
 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

06.05.2013
Na aula de hoje, foi abordado o tema das TIC na educação, com a aprendizagem através dos mapas conceituais.
Através do mapa conceitual, é possível conceituar, resumir todo um conteúdo de maneira prática e objetiva, saber aprender passa a ser uma ação-reflexão-ação. O mapa quando bem elaborado não necessita de um autor presente.
O professor mostrou como utilizar a ferramenta cmap tools, que facilita na criação dos mapas conceituais.
TIC na educação
Sabemos que a tecnologia vem contribuindo para que a informação chegue de uma forma mais rápida. Na educação isso exige recursos financeiros, conhecimento técnico, didática, entendimento pessoal (compreender que a sociedade esta envolta na tecnologia). Nesse caminho encontra se barreiras que dificultam a introdução das TIC nas escolas: a infra estrutura, equipamentos, os professores, na própria gestão escolar, ocasionada por uma falsa concepção dos usuários que utilizam as mídias apenas para entretenimento embasada em uma ideologia capitalista, onde as mídias focam mais entretenimento do que as informações, para obter mais ibope e conseqüentemente mais lucros.
Com o avanço da internet, surgi com ela à questão o que fazer com tanta informação?
Atenção!
No mundo das tecnologias digitais é preciso distinguir alguns termos, quando você utiliza esse meio você é um usuário e quando contribui e utiliza você é um provedor
 

terça-feira, 30 de abril de 2013

O que é o PoP-AL
A RNP opera um serviço de backbone para atender às comunidades acadêmica e de pesquisa, oferecendo acesso à Internet através dos seus pontos de presença (PoPs) regionais. Os PoPs da RNP, que compõem o seu backbone nacional, estão presentes em todas as 27 unidades da Federação.
Instituições usuárias da infra-estrutura de rede da RNP conectam-se ao backbone diretamente, através dos PoPs, ou indiretamente, através de redes acadêmicas regionais.
O PoP-AL é o ponto de presença da RNP em Alagoas, e está localizada na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas - FAPEAL (Unidade Gestora de Tecnologia da Informação, UGTI).
Depois de muitas atualizações, atualmente o PoP-AL está conectado ao backbone da RNP, através do PoP-RJ, com um link E3 de 34 Mbps e um consumo médio de 50% da banda com picos em horário comercial em 100%.
O objetivo do PoP-AL é oferecer uma infra-estrutura para compartilhamento de um canal de conexão ao backbone da RNP , proporcionando acesso à Internet e às redes acadêmicas internacionais às instituições de ensino e pesquisa, órgãos do governo com também entidades privadas do estado de Alagoas.
A estrutura organizacional do PoP se dispõe da existência de bolsistas que desenvolvem projetos de pesquisa na área de redes avançadas. Existem também os técnicos de operação e manutenção do PoP, que garantem a operacionalidade adequada de toda estrutura física (hardware) e lógica (software) da rede. Para a coordenação do PoP temos um coordenador técnico e uma coordenadora administrativa.
Portanto o PoP-AL / RNP em parceria com FAPEAL, trabalham a fim de oferecer uma integração das instituições de ensino e pesquisa de Alagoas com a comunidade acadêmica do país e do exterior , proporcionado conhecimento e tecnologia a todo o estado.




Objetivos 
    
O Programa Um Computador por Aluno - PROUCA, tem como objetivo ser um projeto Educacional utilizando tecnologia, inclusão digital e adensamento da cadeia produtiva comercial no Brasil.
Quando começou?
O projeto OLPC foi apresentado ao governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial em Davos - Suíça, em janeiro de 2005. Em junho daquele ano, Nicholas Negroponte, Seymour Papert e Mary Lou Jepsen vieram ao Brasil especialmente para conversar com o presidente e expor a idéia com detalhes. O presidente não só a aceitou, como instituiu um grupo interministerial para avaliá-la e apresentar um relatório.
Após reuniões com especialistas brasileiros para debates sobre a utilização pedagógica intensiva das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) nas escolas, foi formalizada uma parceria com a FacTI (Fundação de Apoio à Capacitação em Tecnologia da Informação) – FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) para a validação da solução da Organização OLPC, proposta originalmente pelo MIT.
Em Fevereiro de 2006 a FacIT chamou mais três instituições para integrar o grupo técnico e fazer um estudo sobre a solução OLPC:
  • CenPRA – Centro de Pesquisa Renato Archer;
  • CERTI – Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras e
  • LSI – Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico.
Durante o ano de 2007 foram selecionadas 5 escolas, em cinco estados, como experimentos iniciais, em São Paulo-SP, Porto Alegre-RS, Palmas-TO, Piraí-RJ e Brasília-DF.
Como funcionará?
Em Janeiro de 2010 o consórcio CCE/DIGIBRAS/METASYS foi dado como vencedor do pregão nº 107/2008 para o fornecimento de 150.000 laptops educacionais a aproximadamente 300 escolas públicas já selecionadas nos estados e municípios.
Cada escola receberá os laptops para alunos e professores, infraestrutura para acesso à internet, capacitação de gestores e professores no uso da tecnologia.
Seis municípios serão atendidos como UCA Total, onde todas as escolas serão atendidas pelo projeto.
UCA Total
Por iniciativa dos governos Federal, Estaduais e Municipais, o projeto será replicado em seis municípios brasileiros, que terão todas as suas escolas atendidas, onde são chamadas de UCA Total. Os municípios selecionados são:
  • Barra dos Coqueiros/SE;
  • Caetés/PE;
  • Santa Cecília do Pavão/PR;
  • São João da Ponta/PA;
  • Terenos/MS;
  • Tiradentes/MG
GTUCA
GTUCA - Grupo de trabalho do Programa UCA.
O grupo é formado por especialistas no uso de TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação) na educação. Para execução do projeto dividiu-se em três frentes:
  • GT Formação;
  • GT Avaliação e;
  • GT Pesquisa.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

A tecnologia precisa estar presente na sala de aula


Pesquisadora da PUC-SP alerta que o currículo escolar não pode continuar dissociado das novas possibilidades tecnológicas



08/02/2011 11:18
Texto
Elisângela Fernandes
Nova-Escola
Foto: Marina Piedade
Foto:
"A tecnologia precisa estar à mão para a produção de conhecimento dos alunos à medida que surja a necessidade", diz a professora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida
 
Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares. A opinião é de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Defensora do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula, Beth Almeida faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite e o professor precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. "Sempre pergunto aos que usam a tecnologia em alguma atividade: qual foi a contribuição? O que não poderia ser feito sem a tecnologia? Se ele não consegue identificar claramente, significa que não houve um ganho efetivo", explica.

Nesta entrevista para NOVA ESCOLA, a especialista no uso de novas tecnologias em Educação, formação docente e gestão falou sobre os problemas na formação inicial e continuada dos professores para o uso de TICs e de como integrá-las ao cotidiano escolar.
Para ler, clique nos itens abaixo:
O que é o webcurrículo?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: É o currículo que se desenvolve por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação, especialmente mediado pela internet. Uma forma de trabalhá-lo é informatizar o ensino ao colocar o material didático na rede. Mas o webcurrículo vai além disso: ele implica a incorporação das principais características desse meio digital no desenvolvimento do currículo. Isto é, implica apropriar-se dessas tecnologias em prol da interação, do trabalho colaborativo e do protagonismo entre todas as pessoas para o desenvolvimento do currículo. É uma integração entre o que está no documento prescrito e previsto com uma intencionalidade de propiciar o aprendizado de conhecimentos científicos com base naquilo que o estudante já traz de sua experiência. O webcurrículo está a favor do projeto pedagógico. Não se trata mais do uso eventual da tecnologia, mas de uma forma integrada com as atividades em sala de aula.
O uso das TICs facilita o interesse dos alunos pelos conteúdos?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: Sim, pois estamos falando de diferentes tecnologias digitais, portanto de novas linguagens, que fazem parte do cotidiano dos alunos e das escolas. Esses estudantes já chegam com o pensamento estruturado pela forma de representação propiciada pelas novas tecnologias. Portanto, utilizá-las é se aproximar das gerações que hoje estão nos bancos das escolas.
Como integrar efetivamente essas tecnologias ao currículo escolar e ao projeto pedagógico?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: A primeira coisa é ter a tecnologia disponível. É por isso que não se observam resultados tão favoráveis quando há apenas um laboratório para toda a escola. A tecnologia tem de estar na sala de aula, à mão no momento da necessidade. Pode ser um pequeno laboratório na sala ou um computador por aluno. Não estou falando exclusivamente de computador, mas de diversas tecnologias digitais.
A ideia do computador como o único acesso às TICs é ultrapassada?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: Sem dúvida! Não que o laboratório não deva existir. Ele precisa estar na escola, mas passa a ser ressignificado. O laboratório é para uma atividade mais sofisticada, que exige recursos de uma reconfiguração, digamos, mais pesada e atualizada. Essa tecnologia precisa estar à mão para a produção de conhecimento dos alunos à medida que surja a necessidade.
Isso pressupõe um alto investimento, incompatível com a infraestrutura de muitas escolas.
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: O porcentual de alunos em escolas muito precárias é pequeno. Em termos de política pública, não há solução única. É preciso buscar ações diferenciadas. Há que superar esses desafios quase simultaneamente e trabalhar em duas frentes: recuperar atrasos, alguns bem antigos, e inserir essa nova geração na sociedade digital.
Os telefones celulares já são amplamente acessíveis e oferecem muitas possibilidades didáticas - o trabalho com fotos, filmagens, mensagens e mesmo com a internet -, mas a maioria das escolas prefere proibi-los. Não é uma atitude retrógrada?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: Vetar o uso não adianta nada porque o aluno vai levar e utilizar ali, embaixo da carteira. É preciso criar estratégias para que os celulares sejam incorporados, pois oferecem vários recursos e não custam nada à escola. A proibição só incentiva o uso escondido e a desatenção na dinâmica da aula. Geralmente os estudantes, inclusive de escolas públicas, têm celular e o levam a todos os lugares. Ele é o instrumento mais usado pela população brasileira. Basta olhar as estatísticas. O que o webcurrículo prevê é o uso integrado da tecnologia. Os alunos, com seu celular, podem fazer o registro daquilo que encontram numa pesquisa de campo. Podem trabalhar textos e fotos e preparar pequenos documentários em vídeo. Isso precisa estar integrado ao conteúdo.
E como enfrentar as questões éticas e desenvolver uma postura crítica em relação a essas mídias?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: Da mesma forma que nos preocupamos com essas questões em todos os campos. A tecnologia não é uma exceção, até porque ela potencializa o trabalho com diversas mídias, com imagens e textos. Ela facilita a cópia, o plágio. Mas não que isso não existisse antes. O bom é que, assim como simplifica a fraude, também facilita a detecção. E o que nos cabe como educadores? Cabe ajudar o aluno a entender o que é ético para que ele possa se pautar por uma conduta adequada aos dias de hoje, mas baseado em princípios que sempre existiram. A única novidade é o meio.
Temos bons exemplos de currículos que já incorporaram a tecnologia?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: Já temos várias iniciativas importantes no país, mas é preciso ter em mente que os resultados, em Educação, não vêm em um curto prazo. Os currículos estão se alterando hoje e a diferença será sentida daqui a algum tempo. Mas a hora da mudança é agora.
As pesquisas conseguem demonstrar o impacto do uso das tecnologias no aprendizado dos alunos?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: É preciso trabalhar com a perspectiva de análise macro, pois ela é importantíssima para ter a ideia do que acontece no todo. Entretanto, é necessário fazer estudos de casos específicos porque assim é possível identificar as inovações, aquilo que aparece de mudança, o que há de diferente. Para detectar os fatores que levaram à aprendizagem, é preciso acompanhar o aluno por algum tempo. Às vezes, ele demonstra um rendimento muito bom, mas isso é anterior e não necessariamente está relacionado ao uso das TICs. É difícil pegar essas situações. Os exames nacionais e internacionais não são feitos para identificar esses aprendizados. Nós vivemos uma situação paradoxal. Os sistemas de ensino estão preocupados em desenvolver os alunos para que eles tenham autonomia para atuar em uma sociedade em constante mudança. Mas o ritmo das escolas é o oposto disso.
O que é preciso para que a tecnologia seja integrada ao currículo?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: O currículo da sala de aula não é apenas o prescrito. Ele se desenvolve do que emerge das experiências de alunos e professores, do diálogo entre eles. Nesse sentido, o uso das TICs pode auxiliar muito porque, quando é desenvolvido um currículo mediatizado, é feito o registro dos processos e com essa base é possível identificar qual foi o avanço do aluno, quais as suas dificuldades e como intervir para ajudá-lo. Isso é pouco aproveitado ainda.
Uma recente pesquisa da Fundação Victor Civita (FVC) mostrou que 72% dos entrevistados não se sentem seguros em utilizar computadores na escola. A graduação não forma o professor para lidar com a tecnologia?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: Não, a formação inicial não está dando conta disso. Temos vários estudos em que o professor reconhece que a tecnologia é importante e ele quer utilizá-la. Mas não é apenas porque tem pouco domínio que não a emprega. Para integrar as tecnologias, é preciso deter tanto o domínio instrumental como o conteúdo que deve ser trabalhado, as próprias concepções de currículo e as estratégias de aprendizagem. Tudo isso precisa ser integrado numa formação que alguns especialistas já chamam de "nova pedagogia".
Isso explica por que a pesquisa da FVC mostrou que 18% das escolas que têm laboratório de informática não usam o recurso com os alunos?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: Provavelmente isso ocorre porque um único laboratório é muito pouco para dar conta da quantidade de alunos. Isso desestimula os professores, que, no máximo, conseguem levar a turma duas vezes por semana. Aí não se cria uma cultura de mudança e de integração da tecnologia com o currículo por total falta de tempo.
Há algum trabalho de formação para as TICs sendo feito hoje no país?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: Tem havido muitos programas públicos de formação continuada, entretanto há uma rotatividade enorme dos professores e isso se perde. Precisamos investir na ampliação do acesso às tecnologias e, principalmente, nessa formação.
O que devem contemplar os cursos de formação de professores? Especialistas dizem que eles devem tratar de atividades ligadas aos conteúdos...
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: Não se pode separar forma de conteúdo. É preciso integrar o conteúdo à tecnologia, às estratégias de aprendizagem e às de ensino. Tudo isso precisa ser relacionado e analisado pelo professor. Mas é preciso cuidar da gestão desses programas de formação e principalmente da mediação pedagógica que ocorre nessa formação. Tanto as universidades públicas como as privadas precisam trabalhar com a realidade da sala de aula e estar comprometidas com a reflexão sobre a prática.
É possível para a escola acompanhar o ritmo de avanço das tecnologias?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: Não é necessário que isso ocorra. O importante é que o professor tenha oportunidade de reconhecer as potencialidades pedagógicas das TICs e aí assim incorporá-las à sua prática. Nem todas as tecnologias que surgirem terão potencial. Outras inicialmente podem não ter, mas depois o quadro muda. Primeiro, é preciso utilizar para si próprio para depois pensar sobre a prática pedagógica e as contribuições que as TICs podem trazer aos processos de aprendizagem. Daí a importância dos programas de formação.
O ensino a distância é uma tendência ou apenas uma alternativa?
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida: A Educação a distância não significa outra Educação. Educação a distância é Educação mediatizada por tecnologia. Quanto será presencial ou a distância, são as situações que vão dizer. Essa oposição entre uma e outra vai se perder. É possível ter Educação de qualidade a distância e sem qualidade na forma presencial, ou vice-versa. Não é a modalidade que garante a qualidade.
A ideia de um professor diante de um quadro falando para 30 alunos sentados, ouvindo e anotando em seu caderno tem futuro?