segunda-feira, 24 de junho de 2013

Utilizar TIC e música electrónica para reduzir o abandono escolar na Europa


Na Europa, o número de jovens que abandonam o ensino prematuramente sem terem adquirido as competências básicas exigidas para um envolvimento activo na sociedade do conhecimento e que são necessárias para entrar no mercado de trabalho é muito elevado. O objectivo central do projecto financiado pela UE e-Motion é reduzir a taxa de abandono escolar pondo uma ênfase especial nos jovens em risco de exclusão social (migrantes, minorias étnicas, escalões sócio-económicos baixos).

A perspectiva escolhida para ser alcançado o objectivo foi a do uso de metodologias inovadoras para alterar a forma como se ensinam estes grupos, nomeadamente através da música electrónica, fazendo com que o curriculum escolar se torne mais relevante aos olhos dos alunos que já abandonaram a escola ou que estão em risco de o fazer. Se alterarmos a forma como são transferidos os conhecimentos e as competências recorrendo a uma utilização inovadora de TIC, certamente que isso despertará algum interesse junto de crianças com dificuldades de aprendizagem.
A utilização de TIC no e-Motion não é um fim em si, mas uma forma de transformar os processos de ensino e de aprendizagem recorrendo a vias inéditas e em paralelo com métodos mais tradicionais. O projecto quer pôr em prática uma abordagem experimental usando TIC, e mais especialmente a música electrónica e a informática. Perceber como funcionam as tecnologias de som contribui para compreender conceitos de física importantes tais como a acústica e as ondas e as respectivas tecnologias, e o processo de criação de música electrónica implica também elementos matemáticos, físicos e informáticos. Por via desta óptica inovadora o projecto quer melhorar o nível de competência dos jovens nas disciplinas nucleares que são a matemática e as línguas estrangeiras.
A Estratégia de Lisboa apontou para a necessidade de se enfrentar a situação do número de jovens que abandonam a escola e tentam entrar para o mercado de trabalho com poucas ou nenhumas habilitações. Muitos destes adolescentes acabam por fazer parte do grupo dos NEM (nem estudante, nem empregado, nem em formação – sigla inglesa NEET). A estratégia estabeleceu metas específicas para garantir que os jovens estão devidamente qualificados possibilitando-lhes uma transição suave do ensino para o mercado de emprego, metas que muitos Estados Membros não conseguem presentemente respeitar.

 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

05/06/2013
No dia 03/06/13, nossa turma foi designada a elaborar uma pesquisa em um ambiente escolar.
A escolha da escola ficou a critério de cada equipe, nesse dia encontramos algumas dificuldades, pois o colégio que tínhamos escolhido não teve aula devido uma reunião sobre o bolsa família. No início ficamos empolgados com a estrutura da escola, reformada, aparentemente estruturada, mas enfim não foi possível uma das diretoras adjuntas responsáveis pelos projetos também não se encontrava no local. Enfim partimos para outra escola.
Chegando lá, observamos que a estrutura dessa escola era bem parecida com a outra, porém a organização era diferente.
Conversamos com a diretora que nos recebeu muito bem o que permitiu que ficássemos a vontade, respondeu o questionário e explicou algumas respostas.  Chamando atenção sobre a questão da radio escola, deixando bem claro que não era um programa nem projeto e sim uma disciplina, ficamos super interessados com essa notícia. Eu pessoalmente fiquei imaginando como seria a metodologia dessa disciplina, seus conteúdos e como os alunos seriam avaliados,
Fiquei muito curiosa mesmo, mas logo depois descobrimos que não era nada disso ao conversarmos com uma das coordenadoras da escola  que foi simplesmente realista sobre o uso das TIC no ambiente escolar,  e nos  orientou a trabalhar com alguns professores mais abertos a  essas metodologias.  
Ao sair da diretoria tentamos conversar com um dos docentes, que nos atendeu e demonstrou
Estar muito decepcionado com o desenvolvimento dos alunos. Parecia estar desgostosa com a profissão.  Mostrou inclusive uma atividade que havia aplicado aos alunos do 7º ano onde eles teriam que interpretar o texto e retirar deles substantivos próprios e descrever os personagens e que não foi alcançado com êxito. Mostrando com isso as dificuldades deles nessa disciplina.
Foi um dia bastante interessante para a análise da pesquisa.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

INFOGRÁFICO

Infografia ou infográficos são gráficos com algumas informações. Em revistas os infográficos são caracterizados pela junção de textos breves com ilustrações explicativas para o leitor entender o conteúdo. Esses gráficos são usados onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como em mapas, jornalismo e manuais técnicos, educativos ou científicos. É um recurso muitas vezes complexo, podendo se utilizar da combinação de fotografia, desenho e texto. Eles facilitam a compreensão de matérias em que apenas texto dificultaria o entendimento. Exemplos:

 

Quais são as gírias mais quentes da web? [infográfico]

Pesquisa da R18 mostra quais são os bordões da web mais utilizados na atualidade.
Por Wikerson Landim em 29 de Abril de 2013
Infográfico - Quais são as gírias mais quentes da web? [infográfico]


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/infografico/39148-quais-sao-as-girias-mais-quentes-da-web-infografico-.htm#ixzz2VCIxk1Pw

INFOGRÁFICO

Quais são as gírias mais quentes da web? [infográfico]

Pesquisa da R18 mostra quais são os bordões da web mais utilizados na atualidade.
Por Wikerson Landim em 29 de Abril de 2013
Infográfico - Quais são as gírias mais quentes da web? [infográfico]


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/infografico/39148-quais-sao-as-girias-mais-quentes-da-web-infografico-.htm#ixzz2VCIxk1Pw

Conheça mais sobre as armaduras do Homem de Ferro [infográfico]

Leia este artigo e conheça curiosidades sobre os trajes que aparecem no filme do herói e outros que são exclusivos dos quadrinhos.

Por Rafael Gazzarrini em 8 de Maio de 2013
Infográfico - Conheça mais sobre as armaduras do Homem de Ferro [infográfico]

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Plasticidade do CérebroPicture

     A plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem em se remodelar em função das experiências do sujeito, reformulando as suas conexões em função das necessidades e dos factores do meio ambiente.    Há alguns anos atrás, admitia-se que o tecido cerebral não tinha capacidade regenerativa e que o cérebro era definido geneticamente, ou seja, possuía um programa genético fixo. No entanto, não era possível explicar o facto de pacientes com lesões severas obterem, com técnicas de terapia, a recuperação da função.
 
     Porém, o aumento do conhecimento sobre o cérebro mostrou que este é muito mais maleável do que até então se imaginava, modificando-se sob o efeito da experiência, das percepções, das acções e dos comportamentos.
   Deste modo, podemos referir que a relação que o ser humano estabelece com o meio produz grandes modificações no seu cérebro, permitindo uma constante adaptação e aprendizagem ao longo de toda a vida. Assim, o processo da plasticidade cerebral torna o ser humano mais eficaz.
      A plasticidade cerebral explica o facto de certas regiões do cérebro poderem substituir as funções afectadas por lesões cerebrais. Como tal, uma função perdida devido a uma lesão cerebral pode ser recuperada por uma área vizinha da zona lesionada. Contudo, a recuperação de certas funções depende de alguns factores, como a idade do indivíduo, a área da lesão, o tempo de exposição aos danos, a natureza da lesão, a quantidade de tecidos afectados, os mecanismos de reorganização cerebral envolvidos, assim como, outros factores ambientais e psicossociais.
 
     Porém, a plasticidade cerebral não é apenas relevante em caso de lesões cerebrais, uma vez que ela está continuamente activa, modificando o cérebro a cada momento. Os mecanismos através dos quais ocorrem os fenómenos de plasticidade cerebral podem incluir modificações neuroquímicas, sinápticas, do receptor neuronal, da membrana e ainda modificações de outras estruturas neuronais.

    Plasticidade Sináptica

     As sinapses são conexões especializadas que permitem transmitir informação entre os neurónios. São, por isso, estruturas dinâmicas que governam e moldam o fluxo de informação do circuito nervoso. 
     Sendo assim, a plasticidade sináptica consiste na capacidade de rearranjo por parte das redes neuronais. Ou seja, perante cada experiência nova do indivíduo, as sinapses são reforçadas, permitindo a aquisição de novas respostas ao meio ambiente.

     Por isso, a plasticidade sináptica constitui um dos mecanismos mais importantes da plasticidade cerebral, permitindo igualmente que uma lesão ao nível da transmissão de informação neuronal seja recuperada através da criação de outras redes neuronais que possam substituir os danos causados pela lesão.
  

    Importância da terapia

     A reabilitação do cérebro lesionado pode promover a reconexão de circuitos neuronais danificados. Quando há uma pequena perda de conectividade neuronal, esta tende a ser recuperada de uma forma autónoma.
     No entanto, quando essa perda é de maior grau, tenderá a tornar-se uma perda permanente, daí a impossibilidade de recuperar certas funções depois de determinados acidentes ou doenças provocarem elevados danos neurológicos.
      Mesmo assim, em muito destes casos, as lesões aparentemente irreparáveis podem tornar-se potencialmente recuperáveis. Para isso, necessitam de objectivos precisos de tratamento, proporcionados por  diversos tipos de terapia (fisioterapia, psicoterapia, osteopatia, entre muitos outros), que mantêm níveis adequados de estímulos facilitadores e inibidores de funções nos neurónios. 
http://cerebro.weebly.com/plasticidade-cerebral.html

segunda-feira, 20 de maio de 2013

A GESTÃO ESCOLAR FRENTE AOS DESAFIOS DA FORMAÇÃO DOCENTE E O USO DAS TICS
Os desafios da educação no século XXI nos sugerem a pensar nos seus objetivos e finalidades, seus pressupostos e ambições direcionando ao âmbito da formação de professores e nas concepções de gestão. Avaliando as tendências educacionais e as suas perspectivas, percebemos que a busca e ampliação pela formação continuada perpassam por diferentes conceitos educacionais, que se concentram historicamente construídos pelo sistema.
            O professor para se constituir enquanto sujeito do processo de educar na educação formal, necessariamente precisa passar pelo processo de escolarização, ou seja, uma trajetória acadêmica. Ao verificamos a trajetória realizada por muitos professores, podemos elencar diferentes pontos para reflexão, mas neste ensaio o objetivo de reflexionar sobre a relação entre a gestão escolar, a formação do professor e o uso de tecnologias receberá uma ênfase maior, pois são aspectos de grande evidência em nossa atualidade.    
           Ao conceber que a gestão escolar é uma ação política e pedagógica que se incorpora ao fato de que a idéia gestão educacional desenvolve-se associada a uma conjuntura de outras idéias como transformação e cidadania.  Podemos então nos permitir falar em gestão escolar numa proposta entrelaçada entre ações que se realizam no dia-a-dia da escola e a sua definição política e social.
          Desta forma gestor necessita ter a consciência que a qualidade da escola é global, devido à interação e as relações estabelecidas entre os indivíduos e grupos que influenciam o seu andamento. Desenvolver a habilidade de relacionar  objetivos, ações e resultados, contribuirá ao gestor ter junto de si empreendedores em busca da qualidade na educação , para isto a responsabilidade de ser incentivador e direcionador na formação do professor é um aspecto de grande importância nas atribuições da gestão escolar. Segundo Paro (2008 p.130)
“O gestor escolar deve ser um líder pedagógico que apóia o estabelecimento das prioridades, avaliando, participando na elaboração de programas de ensino e de programas de desenvolvimento e capacitação de funcionários, incentivando a sua equipe a descobrir o que é necessário para dar um passo à frente, auxiliando os profissionais a melhor compreender a realidade educacional em que atuam, cooperando na solução de problemas pedagógicos, estimulando os docentes a debaterem em grupo, a refletirem sobre sua prática pedagógica e a experimentarem novas possibilidades, bem como enfatizando os resultados alcançados pelos alunos."
     A formação de professor perpassa por uma questão de gestão escolar, ou seja, uma questão políticas públicas e de compromisso com a qualidade dos serviços. Ao conferir a gestão escolar também uma parcela de compromisso com a formação do professor está nos referenciando a uma gestão de conhecimento, uma atitude e postura necessária para o avanço e melhoria na qualidade educacional. Mas os desafios que se aponta para a realização da formação do professor são alguns, como por exemplo, à distância, acesso a instituições, a organização de tempos e até mesmo de cursos nas áreas especificas.
      Porém verificamos que nas últimas décadas, a inquietação com a democratização do acesso à educação fortificou-se a importância da educação à distância. Com o surgimento das tecnologias de informação e comunicação trouxe novas perspectivas para a educação a distância, levando universidades, escolas, centros de ensino, entre outros a se dedicarem ao desenvolvimento de cursos à distância com estruturas em ambientes digitais de aprendizagem com acesso por meio a internet. Diante dessas perspectivas que se apresentam, não há dúvidas que ser professor ou gestor nos dias de hoje é conviver com as tecnologias de informação e comunicação (TIC) que aparecem como um espaço pedagógico, apresentando possibilidades e desafios aos alunos e professores de todos os níveis de ensino. Conforme Postman (2002 p. 218), “A educação tecnológica não é uma disciplina técnica. É um ramo das humanidades”
        Numa concepção de educação que rompe os velhos paradigmas e já emerge os novos frente aos nossos olhos, é preciso propor para educação novas concepções do uso das tecnologias na formação do professor. Será imprescindível todos tenham condições de desenvolver, autonomia e críticidade em suas aprendizagens. Mais ainda, precisamos avançar no sentido  que de ampliem suas habilidades  não apenas aprendendo a usar e produzir, mas também interagindo e compartilhando os conhecimentos adquiridos
         Para finalizar podemos trazer presente diversas atividades de formação de educadores para o uso pedagógico das TIC, ou incorporação de uma nova formação tem-se apresentado como possibilidade na  realidade da escola e na prática pedagógica do professor, o que constitui um avanço. Mesmo assim, outras dificuldades se fazem presentes, ou por questões de infra-estrutura, ou por concepção da própria gestão escolar que ainda entrava em algumas vezes o uso e instalação das TIC para a melhoria de qualidade do processo de ensino e de aprendizagem Percebemos que se a gestão escolar for participativa, articulada as dimensões técnico-administrativa e pedagógica, com objetivo ao foco principal da educação: o desenvolvimento humano, as TICs serão uma grande aliada junto ao processo de qualidade total na escola.
Referencia Bibliográficas
Postman, N. (2002). O fim da educação. Redefinindo o valor da escola.Tradução de C. Alcobia. Lisboa: Relógio d’Água Editores.
Paro Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 15 ed. São Paulo Cortez, 2008.