segunda-feira, 27 de maio de 2013

Plasticidade do CérebroPicture

     A plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem em se remodelar em função das experiências do sujeito, reformulando as suas conexões em função das necessidades e dos factores do meio ambiente.    Há alguns anos atrás, admitia-se que o tecido cerebral não tinha capacidade regenerativa e que o cérebro era definido geneticamente, ou seja, possuía um programa genético fixo. No entanto, não era possível explicar o facto de pacientes com lesões severas obterem, com técnicas de terapia, a recuperação da função.
 
     Porém, o aumento do conhecimento sobre o cérebro mostrou que este é muito mais maleável do que até então se imaginava, modificando-se sob o efeito da experiência, das percepções, das acções e dos comportamentos.
   Deste modo, podemos referir que a relação que o ser humano estabelece com o meio produz grandes modificações no seu cérebro, permitindo uma constante adaptação e aprendizagem ao longo de toda a vida. Assim, o processo da plasticidade cerebral torna o ser humano mais eficaz.
      A plasticidade cerebral explica o facto de certas regiões do cérebro poderem substituir as funções afectadas por lesões cerebrais. Como tal, uma função perdida devido a uma lesão cerebral pode ser recuperada por uma área vizinha da zona lesionada. Contudo, a recuperação de certas funções depende de alguns factores, como a idade do indivíduo, a área da lesão, o tempo de exposição aos danos, a natureza da lesão, a quantidade de tecidos afectados, os mecanismos de reorganização cerebral envolvidos, assim como, outros factores ambientais e psicossociais.
 
     Porém, a plasticidade cerebral não é apenas relevante em caso de lesões cerebrais, uma vez que ela está continuamente activa, modificando o cérebro a cada momento. Os mecanismos através dos quais ocorrem os fenómenos de plasticidade cerebral podem incluir modificações neuroquímicas, sinápticas, do receptor neuronal, da membrana e ainda modificações de outras estruturas neuronais.

    Plasticidade Sináptica

     As sinapses são conexões especializadas que permitem transmitir informação entre os neurónios. São, por isso, estruturas dinâmicas que governam e moldam o fluxo de informação do circuito nervoso. 
     Sendo assim, a plasticidade sináptica consiste na capacidade de rearranjo por parte das redes neuronais. Ou seja, perante cada experiência nova do indivíduo, as sinapses são reforçadas, permitindo a aquisição de novas respostas ao meio ambiente.

     Por isso, a plasticidade sináptica constitui um dos mecanismos mais importantes da plasticidade cerebral, permitindo igualmente que uma lesão ao nível da transmissão de informação neuronal seja recuperada através da criação de outras redes neuronais que possam substituir os danos causados pela lesão.
  

    Importância da terapia

     A reabilitação do cérebro lesionado pode promover a reconexão de circuitos neuronais danificados. Quando há uma pequena perda de conectividade neuronal, esta tende a ser recuperada de uma forma autónoma.
     No entanto, quando essa perda é de maior grau, tenderá a tornar-se uma perda permanente, daí a impossibilidade de recuperar certas funções depois de determinados acidentes ou doenças provocarem elevados danos neurológicos.
      Mesmo assim, em muito destes casos, as lesões aparentemente irreparáveis podem tornar-se potencialmente recuperáveis. Para isso, necessitam de objectivos precisos de tratamento, proporcionados por  diversos tipos de terapia (fisioterapia, psicoterapia, osteopatia, entre muitos outros), que mantêm níveis adequados de estímulos facilitadores e inibidores de funções nos neurónios. 
http://cerebro.weebly.com/plasticidade-cerebral.html

segunda-feira, 20 de maio de 2013

A GESTÃO ESCOLAR FRENTE AOS DESAFIOS DA FORMAÇÃO DOCENTE E O USO DAS TICS
Os desafios da educação no século XXI nos sugerem a pensar nos seus objetivos e finalidades, seus pressupostos e ambições direcionando ao âmbito da formação de professores e nas concepções de gestão. Avaliando as tendências educacionais e as suas perspectivas, percebemos que a busca e ampliação pela formação continuada perpassam por diferentes conceitos educacionais, que se concentram historicamente construídos pelo sistema.
            O professor para se constituir enquanto sujeito do processo de educar na educação formal, necessariamente precisa passar pelo processo de escolarização, ou seja, uma trajetória acadêmica. Ao verificamos a trajetória realizada por muitos professores, podemos elencar diferentes pontos para reflexão, mas neste ensaio o objetivo de reflexionar sobre a relação entre a gestão escolar, a formação do professor e o uso de tecnologias receberá uma ênfase maior, pois são aspectos de grande evidência em nossa atualidade.    
           Ao conceber que a gestão escolar é uma ação política e pedagógica que se incorpora ao fato de que a idéia gestão educacional desenvolve-se associada a uma conjuntura de outras idéias como transformação e cidadania.  Podemos então nos permitir falar em gestão escolar numa proposta entrelaçada entre ações que se realizam no dia-a-dia da escola e a sua definição política e social.
          Desta forma gestor necessita ter a consciência que a qualidade da escola é global, devido à interação e as relações estabelecidas entre os indivíduos e grupos que influenciam o seu andamento. Desenvolver a habilidade de relacionar  objetivos, ações e resultados, contribuirá ao gestor ter junto de si empreendedores em busca da qualidade na educação , para isto a responsabilidade de ser incentivador e direcionador na formação do professor é um aspecto de grande importância nas atribuições da gestão escolar. Segundo Paro (2008 p.130)
“O gestor escolar deve ser um líder pedagógico que apóia o estabelecimento das prioridades, avaliando, participando na elaboração de programas de ensino e de programas de desenvolvimento e capacitação de funcionários, incentivando a sua equipe a descobrir o que é necessário para dar um passo à frente, auxiliando os profissionais a melhor compreender a realidade educacional em que atuam, cooperando na solução de problemas pedagógicos, estimulando os docentes a debaterem em grupo, a refletirem sobre sua prática pedagógica e a experimentarem novas possibilidades, bem como enfatizando os resultados alcançados pelos alunos."
     A formação de professor perpassa por uma questão de gestão escolar, ou seja, uma questão políticas públicas e de compromisso com a qualidade dos serviços. Ao conferir a gestão escolar também uma parcela de compromisso com a formação do professor está nos referenciando a uma gestão de conhecimento, uma atitude e postura necessária para o avanço e melhoria na qualidade educacional. Mas os desafios que se aponta para a realização da formação do professor são alguns, como por exemplo, à distância, acesso a instituições, a organização de tempos e até mesmo de cursos nas áreas especificas.
      Porém verificamos que nas últimas décadas, a inquietação com a democratização do acesso à educação fortificou-se a importância da educação à distância. Com o surgimento das tecnologias de informação e comunicação trouxe novas perspectivas para a educação a distância, levando universidades, escolas, centros de ensino, entre outros a se dedicarem ao desenvolvimento de cursos à distância com estruturas em ambientes digitais de aprendizagem com acesso por meio a internet. Diante dessas perspectivas que se apresentam, não há dúvidas que ser professor ou gestor nos dias de hoje é conviver com as tecnologias de informação e comunicação (TIC) que aparecem como um espaço pedagógico, apresentando possibilidades e desafios aos alunos e professores de todos os níveis de ensino. Conforme Postman (2002 p. 218), “A educação tecnológica não é uma disciplina técnica. É um ramo das humanidades”
        Numa concepção de educação que rompe os velhos paradigmas e já emerge os novos frente aos nossos olhos, é preciso propor para educação novas concepções do uso das tecnologias na formação do professor. Será imprescindível todos tenham condições de desenvolver, autonomia e críticidade em suas aprendizagens. Mais ainda, precisamos avançar no sentido  que de ampliem suas habilidades  não apenas aprendendo a usar e produzir, mas também interagindo e compartilhando os conhecimentos adquiridos
         Para finalizar podemos trazer presente diversas atividades de formação de educadores para o uso pedagógico das TIC, ou incorporação de uma nova formação tem-se apresentado como possibilidade na  realidade da escola e na prática pedagógica do professor, o que constitui um avanço. Mesmo assim, outras dificuldades se fazem presentes, ou por questões de infra-estrutura, ou por concepção da própria gestão escolar que ainda entrava em algumas vezes o uso e instalação das TIC para a melhoria de qualidade do processo de ensino e de aprendizagem Percebemos que se a gestão escolar for participativa, articulada as dimensões técnico-administrativa e pedagógica, com objetivo ao foco principal da educação: o desenvolvimento humano, as TICs serão uma grande aliada junto ao processo de qualidade total na escola.
Referencia Bibliográficas
Postman, N. (2002). O fim da educação. Redefinindo o valor da escola.Tradução de C. Alcobia. Lisboa: Relógio d’Água Editores.
Paro Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 15 ed. São Paulo Cortez, 2008.

Grupo de Pesquisa em Educação a Distância e Práticas Educativas Comunicacionais e Interculturais realiza seu V SEMINÁRIO NACIONAL com a temática TIC e EaD” nos dias 02 e 03 de dezembro de 2013.Este evento se fortalece ainda mais com a participação e apoio da Universidade Federal de Alagoas que tem mantido um contínuo e profícuo diálogo com o grupo de pesquisa,especialmente na publicação da REVISTA EDAPECI.




-- Site: http://edapeci.ufs.br/

Mapa Conceitual


Mapa conceitual formulado, apartir do estudo do primeiro capítulo do livro, COMPUTADORES EM SALA DE AULA- MÉTODOS E USOS. Apresentação de seminário..
REFERÊNCIAS

BARBA, Carme; CAPELLA, Sebastià (orgs) - Computadores em Sala de Aula: Métodos e Usos.
Porto Alegre: Penso, 2012.

quinta-feira, 16 de maio de 2013


Por que razão você tem um celular?

Na aula do dia 13-05-2013, podemos conferir as apresentações dos seminários de alguns colegas. Seminários esses bem elaborados e de fácil entendimento.
Nesta mesma aula, o professor propôs que nós fizéssemos uma enquete com a seguinte temática: Por que razão você tem um celular?
Quinze pessoas foram entrevistadas, dessas, dez responderam que utilizam o celular apenas como meio de comunicação, pela comodidade e praticidade. As demais disseram que utilizam para outras finalidades, entre elas: fotografar, gravar, filmar, acessar outras mídias como redes sociais, TV, rádio, etc.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Sociedade Líquida


O intelectual polonês radicado na Inglaterra, o sociólogo Zygmunt Bauman é um dos líderes da chamada “sociologia humanística”. Em suas obras ele tenta compreender a complexidade e diversidade da vida humana. Ele sugeriu a metáfora da “liquidez” para caracterizar o estado da sociedade moderna, que, como os líquidos, se caracterizam por uma incapacidade de manter a forma. “Nossas instituições, quadros de referência, estilos de vida, crença e convicções mudam antes que tenham tempo de se solidificar em costumes, hábitos e verdades auto-evidentes”.














                                                                                                                http://blogdogutemberg.blogspot.com.br/2008/10/vivemos-numa-sociedade-lquida.html

Games na Educação

Certos tipos de jogos – e deixemos de lado os violentos – envolvem uma série de atividades cognitivas: memória, estratégia, previsões, resolução de problemas e construção de hipóteses. O aprendizado, nesse caso, é adquirido por meio da experiência, o que é extremamente vantajoso, pois proporciona ao jovem senso de autonomia e autoconhecimento – ao invés de seguir instruções pré determinadas, ele explora, descobre, experimenta e desenvolve a sua própria maneira de interagir com o game.
Esse processo pode ser extremamente produtivo, mas os games, vez ou outra, carregam consigo conteúdos inapropriados para determinadas idades – e isso deve ser “fiscalizado” pelos pais. Comprar games violentos, por exemplo, contribuirá para a construção de um olhar e comportamento nem sempre positivos. A cognição, nesse caso, será explorada a partir de aspectos que podem prejudicar o desenvolvimento do jovem e de sua interação em sociedade.
Existem, porém, games extremamente interessantes, que exploram conteúdos educativos de forma interativa e lúdica. A criança pode, por exemplo, aprender a contar, ser introduzida ao alfabeto e ainda desenvolver a capacidade de pensar estrategicamente, criando hipóteses e soluções para problemas e barreiras que geralmente aparecem nos jogos.
Tomando o devido cuidado, games podem ser extremamente úteis para atividades pedagógicas.
 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Mapas Conceituais


Mapas Conceituais são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras. Representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes até os menos inclusivos. São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno.
Esta abordagem dos mapas conceituais está embasada em uma teoria construtivista, entendendo que o indivíduo constrói seu conhecimento e significados a partir da sua predisposição para realizar esta construção. Servem como instrumentos para facilitar o aprendizado do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo para o aprendiz.
Novak é considerado o criador dos mapas conceituais e refere ter usado este em várias pesquisas, contemplando as diversas áreas do conhecimento.
Utilização de Mapas Conceituais

São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno. Mapas Conceituais podem ser usados como um instrumento que se aplica a diversas áreas do ensino e da aprendizagem escolar, como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas em educação.
A proposta de trabalho dos Mapas Conceituais está baseada na ideia fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel que estabelece que a aprendizagem ocorre por assimilação de novos conceitos e proposições na estrutura cognitiva do aluno. Novas ideias e informações são aprendidos, na medida em que existem pontos de ancoragem. Aprendizagem implica em modificações na estrutura cognitiva e não apenas em acréscimos. Segundo esta teoria, os seguintes aspectos são relevantes para a aprendizagem significativa:
  • As entradas para a aprendizagem são importantes.
  • Materiais de aprendizagem deverão ser bem organizados.
  • Novas ideias e conceitos devem ser “potencialmente significativos” para o aluno.
  • Fixando novos conceitos nas já existentes estruturas cognitivas do aluno fará com que os novos conceitos sejam relembrados.
Nesta perspectiva parte-se do pressuposto que o indivíduo constrói o seu conhecimento partindo da sua predisposição afetiva e seus acertos individuais. Estes mapas servem para tornar significativa a aprendizagem do aluno, que transforma o conhecimento sistematizado em conteúdo curricular, estabelecendo ligações deste novo conhecimento com os conceitos relevantes que ele já possui. Esta teoria da assimilação de Ausubel, como uma teoria cognitiva, procura explicar os mecanismos internos que ocorrem na mente dos seres humanos. A referida teoria dá ênfase à aprendizagem verbal, por ser esta predominante em sala de aula.
Incluídas na aprendizagem significativa estão a aprendizagem por recepção e a por descoberta. Podemos verificar isto através do mapa conceitual abaixo:
 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

06.05.2013
Na aula de hoje, foi abordado o tema das TIC na educação, com a aprendizagem através dos mapas conceituais.
Através do mapa conceitual, é possível conceituar, resumir todo um conteúdo de maneira prática e objetiva, saber aprender passa a ser uma ação-reflexão-ação. O mapa quando bem elaborado não necessita de um autor presente.
O professor mostrou como utilizar a ferramenta cmap tools, que facilita na criação dos mapas conceituais.
TIC na educação
Sabemos que a tecnologia vem contribuindo para que a informação chegue de uma forma mais rápida. Na educação isso exige recursos financeiros, conhecimento técnico, didática, entendimento pessoal (compreender que a sociedade esta envolta na tecnologia). Nesse caminho encontra se barreiras que dificultam a introdução das TIC nas escolas: a infra estrutura, equipamentos, os professores, na própria gestão escolar, ocasionada por uma falsa concepção dos usuários que utilizam as mídias apenas para entretenimento embasada em uma ideologia capitalista, onde as mídias focam mais entretenimento do que as informações, para obter mais ibope e conseqüentemente mais lucros.
Com o avanço da internet, surgi com ela à questão o que fazer com tanta informação?
Atenção!
No mundo das tecnologias digitais é preciso distinguir alguns termos, quando você utiliza esse meio você é um usuário e quando contribui e utiliza você é um provedor